Esta evolução significa que “tem havido uma dinâmica de crescimento salarial que acompanha de alguma forma o aumento do salário mínimo”, disse o ministro na comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social.
“O risco de compressão que tem sido apontado, e que é um risco real, é claramente diminuído”, acrescentou.
Até agora, a proporção de trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo aumentou sempre que este foi atualizado, exceto em 2018, disse Vieira da Silva.
Em março estavam abrangidos pelo salário mínimo 764.166 trabalhadores, 22,9% do total, o mesmo peso verificado em março de 2017.
Do documento que apresentou aos deputados da comissão, o ministro destacou que houve aumentos salariais em todos os escalões de trabalhadores que permaneceram no mesmo posto de trabalho entre 2016 e 2017.
Segundo o documento, registaram-se aumentos salariais da ordem dos 6% nos escalões mais baixos, acréscimos superiores a 3% nos escalões intermédios (entre 600 e 1.800 euros), aumentos acima dos 2% nos salários mais altos (entre 1.800 euros e 2.500 euros) e acima de 1% nas remunerações acima desse valor.
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