“O Brasil é um mercado difícil por várias razões, nós queremos estar no Brasil e divulgar ao máximo”, afirmou Gonçalo Reis, que falava na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação.
O mercado é difícil “porque tem uma indústria de conteúdos muito forte”, disse.
Além disso, “os brasileiros têm mais alguma dificuldade em compreender a língua portuguesa do que na prática pensamos”, acrescentou, apontando que é o que os estudos referem.
A RTP Internacional “é distribuída no Brasil via satélite e isso mantemos”, referiu, recordando que há um histórico da presença de um operador privado português, a SIC, naquele mercado, que tinha um acordo com a Sky/Rede Globo.
“Estamos na luta para distribuir junto desse operador ou junto de outros operadores que o consigam distribuir”, acrescentou Gonçalo Reis.
No Brasil, “estamos a atuar em outras frentes”, disse, apontando o fecho de um acordo “muito relevante com a TV Cultura” e com a “Fundação Roberto Marinho e a secretaria de Estado da Cultura do Brasil, que prevê e executa intercâmbio de programas”.
“Estamos a trabalhar” com o Museu de Língua Portuguesa, que vai ter conteúdos dos arquivos da RTP, acrescentou.
Na audição anterior, o presidente do Conselho de Opinião da RTP, Manuel Coelho da Silva, tinha partilhado a sua preocupação com a cobertura da estação pública no mercado brasileiro.
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