De acordo com o portal, a crise orçamental colocou o tema da privatização de volta à agenda política e económica do Brasil para tentar obter receitas extraordinárias e aliviar os custos do estado.
No entanto, segundo o portal, a maioria dos projetos de privatização está numa fase inicial e não há garantias de que os governantes irão conseguir concretizar as vendas.
A Eletrobras é a maior empresa que o governo pretende vender, uma companhia que atua nos mercados de energia do Brasil, mas na lista existem também outras companhias estatais, além de bens e empreendimentos de Governos estaduais e autarquias.
A lista de 238 projetos inclui privatizações, concessões, parcerias público-privadas (PPP), arrendamentos, prorrogações de contratos em vigor e outras modalidades de transferência do controlo ou gestão para a iniciativa privada.
Somente o Governo Federal prevê concluir 75 projetos de privatizações este ano, com estimativa de 132,7 mil milhões de reais (34 mil milhões de euros) em investimentos e arrecadação de pelo menos 28,5 mil milhões de reais (7,2 mil milhões de euros) para os cofres públicos.
Além da venda da Eletrobras, há planos para privatizar também a Casa da Moeda e projetos de concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias.
Os estados são os maiores vendedores, pois há 104 projetos de privatização conduzidos por 14 estados e o Distrito Federal, de acordo com o levantamento do portal G1.
A maioria será licitada através de concessão ou PPP, mas também está prevista a venda de empresas estatais como a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), do banco Banrisul, do Rio Grande do Sul, da Companhia de Desenvolvimento Económico de Minas Gerais (Codemig), e da Companhia de Potigar de Gás (Potigás), do Rio Grande do Norte.
Entre as capitais, há 59 projetos de oito autarquias, com destaque para projetos de iluminação pública em sete capitais, além da privatização do Anhembi (centro de exposições), em São Paulo, a concessão dos estádios Lindolfo Monteiro (Piauí) e do Pacaembu (São Paulo) e a venda de terrenos públicos em Salvador.
A lista inclui projetos de privatização de infraestruturas rodoviárias, no setor aéreo, pesquisa mineira, turismo, mercados municipais, parques, serviços funerários e escolas, entre outros.
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