O défice nas transações correntes do Brasil nos últimos 12 meses até novembro é de 52,4 mil milhões de dólares (49,3 mil milhões de euros), montante que equivale a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e valor 10,3% superior ao dos doze meses encerrados em novembro de 2021, quando o défice foi de 47,5 mil milhões de dólares (44,7 mil milhões de euros ou 2,89% do PIB).

Apesar do aumento no acumulado do ano, a diferença negativa entre os recursos que o Brasil enviou e os que recebeu do exterior para comércio, serviços e receitas caiu de 8,5 mil milhões de dólares (8 mil milhões de euros) em novembro de 2021 para apenas 60 milhões de dólares (56,5 milhões de euros) em novembro de 2022.

O défice em conta corrente do Brasil caiu de 6 mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros) em outubro do ano passado para 4,6 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros) em outubro deste ano, segundo o Banco Central brasileiro.

Essa redução permitiu que o défice acumulado em doze meses em conta corrente do país caísse de 60,8 mil milhões de dólares (57,3 mil milhões de euros ou 3,26% do PIB) em outubro para 52,4 mil milhões de dólares (49,4 mil milhões de euros) até novembro (2,78% do PIB).

Se a melhoria do indicador continuar nesse ritmo, o Brasil pode fechar 2022 com défice nas suas transações externas menor que o de 2021 (46,3 milhões de dólares ou 43,6 mil milhões de euros).

Apesar do aumento do défice acumulado em onze meses, o investimento estrangeiro direto recebido pelo Brasil no período (82,3 mil milhões de dólares ou 77,5 mil milhões de euros) foi mais do que suficiente para financiar o saldo negativo das transações externas.

O órgão emissor também informou que as reservas internacionais do Brasil passaram de 325,5 mil milhões de dólares (306,7 mil milhões de euros) em outubro para 331,5 mil milhões de dólares (312,4 mil milhões de euros) em novembro.