As condições da nova OPA, que se tornou obrigatória depois de os acionistas do BPI terem aprovado hoje em reunião magna a desblindagem dos estatutos do banco português, foram comunicadas no anúncio preliminar hoje enviado pelo CaixaBank à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De resto, o supervisor tinha hoje emitido um comunicado informando "considerar cessados os efeitos da prova da inexistência de domínio sobre o Banco BPI, SA, anteriormente realizada perante esta Comissão pelo CaixaBank SA", e determinando que o banco espanhol "constituiu-se na presente data no dever de lançamento de Oferta Pública de Aquisição [OPA] sobre a totalidade do capital social do Banco BPI, SA".

Esta decisão do regulador surge depois de os acionistas do BPI, que estiveram hoje reunidos em Assembleia-Geral, no Porto, terem aprovado a proposta de desblindagem dos estatutos do banco, pondo fim à limitação dos direitos de voto e abrindo caminho ao sucesso da OPA lançada pelo maior acionista, o espanhol CaixaBank.

A limitação desses direitos dava até agora ao CaixaBank, que tem mais de 45% das ações, um poder decisório de apenas 20%, similar ao do segundo acionista, a empresária angolana Isabel dos Santos, que detém 18,6% do capital através da empresa também angolana Santoro.

De resto, o supervisor tinha hoje emitido um comunicado informando "considerar cessados os efeitos da prova da inexistência de domínio sobre o Banco BPI, SA, anteriormente realizada perante esta Comissão pelo CaixaBank SA", e determinando que o banco espanhol "constituiu-se na presente data no dever de lançamento de Oferta Pública de Aquisição [OPA] sobre a totalidade do capital social do Banco BPI, SA".

Esta decisão do regulador surge depois de os acionistas do BPI, que estiveram hoje reunidos em Assembleia-Geral, no Porto, terem aprovado a proposta de desblindagem dos estatutos do banco, pondo fim à limitação dos direitos de voto e abrindo caminho ao sucesso da OPA lançada pelo maior acionista, o espanhol CaixaBank.