Em reunião privada do executivo camarário, a proposta de transferência de verba relativa à comparticipação financeira do município de Lisboa na 59.ª edição da ModaLisboa, no valor de 350 mil euros, foi aprovada por maioria, com os votos contra do BE e do vereador independente eleito pela coligação PS/Livre (Rui Franco, em substituição de Paula Marques), a abstenção do PCP e os votos a favor dos restantes eleitos, designadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS e Livre.
A 59.ª edição da ModaLisboa – Lisboa Fashion Week, em coorganização com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), irá decorrer entre 06 e 09 de outubro deste ano, na Lisboa Social Mitra, o novo Polo de Inovação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, na Mitra, em formato presencial e digital, segundo a proposta apresentada pelo vereador da Cultura, Economia e Inovação, Diogo Moura (CDS-PP), que destaca o papel do evento na “descoberta e revelação” de novos espaços da cidade.
A atribuição de apoio financeiro do município para este evento surge no âmbito de um protocolo celebrado em janeiro de 2016 entre a CML e a Associação ModaLisboa, que define os termos e condições de cooperação para a realização de duas edições anuais desta iniciativa, nos meses de março e outubro, “com o objetivo de promover a moda, o ‘design’ nacional e a cidade de Lisboa”.
Por unanimidade, a CML viabilizou a atribuição de apoio financeiro à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Ajuda (AHBVA), no montante de 200 mil euros, para recuperação das instalações na Rua Sá Nogueira, que se encontram degradadas.
As instalações da AHBVA, edifício dos Bombeiros Voluntários da Ajuda, “carecem de urgente intervenção, na medida em que existe um risco iminente de colapso da infraestrutura que serve de unidade operacional”, lê-se na proposta subscrita pelo vereador da Proteção Civil, Ângelo Pereira (PSD), indicando que esta associação humanitária se debate com problemas a nível financeiro que não lhe permitem fazer face à execução das obras.
“A Associação Humanitária de Bombeiros da Ajuda, sempre disponível e na primeira linha no apoio às atividades da proteção civil municipal, não pode deixar de contar com o apoio da cidade que serve. Até porque a afetação operacional traria sérias dificuldades à capacidade de resposta às necessidades de socorro dos lisboetas e de quem cá desloca”, afirmou o vereador Ângelo Pereira, citado num comunicado da CML, enviado após a aprovação da proposta.
Para o executivo camarário, o apoio financeiro que será atribuído à AHBVA é também um reconhecimento do “papel central” dos bombeiros no Sistema Municipal de Proteção Civil.
Comentários