De acordo com uma proposta que será discutida na reunião privado do executivo marcada para quinta-feira, a medida será de adesão voluntária por parte dos munícipes, “funcionando através de uma plataforma ‘web'”, e irá basear-se numa lógica de bonificação das residências que reduzam anualmente o consumo de eletricidade, gás natural e água.

Os centristas propõem que seja criado um grupo de trabalho para “a realização de análises de sensibilidade multi-cenário e custo-benefício relativamente à conceção de uma ‘Bolsa Verde’, enquanto mecanismo participativo de promoção da eficiência energética e hídrica no segmento residencial”.

O grupo de trabalho deverá também desenvolver a arquitetura da “Bolsa Verde”, de adesão voluntária, nomeadamente “a lógica de bonificação das residências que reduzirem o seu consumo de eletricidade, de gás natural e de água, face a uma meta anual”.

No documento, os vereadores do CDS-PP propõem também que se estabeleça uma colaboração com os operadores das redes de distribuição de energia elétrica, gás natural e água, para definir a metodologia de recolha e armazenamento dos dados dos consumos, para posterior disponibilização aos consumidores.

“A economia de recursos é clara. Além de reduzir-se a fatura de eletricidade, gás natural e água, a Câmara Municipal de Lisboa deve assegurar que os lisboetas têm acesso aos seus perfis de consumo de eletricidade, gás natural e água, os quais devem ser disponibilizados pelos operadores das redes”, lê-se numa nota do CDS-PP.

O executivo municipal de Lisboa é liderado pelo PS, que tem um acordo de governação com o BE.

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