"A Caixa não voltará a ter uma injeção de dinheiro público, e não voltará porque não precisa, não voltará também porque não pode, no quadro daquilo que é a sua gestão", referiu Ricardo Mourinho Félix na sua intervenção durante a comissão.
Ricardo Mourinho Félix disse, sobre a recapitalização da Caixa em 2016, de quase cinco mil milhões de euros, que foi um processo "único ao nível europeu, que permitiu que a Caixa hoje se mantenha um banco 100% público, que fique muito claro".
O secretário de Estado, questionado pelos deputados sobre a independência da CGD, esclareceu que "a Caixa não é independente, tem uma indicação estratégica, tem é uma independência operacional, e executa a nível operacional as indicações estratégicas do acionista", o Estado.
"Não lhe cabe, não pode, não deve, não dará o acionista a indicação de fazer a operação A ou B", declarou, acrescentando que "foi isso que no passado levou a Caixa a prejuízos, foi isso que levou a Caixa a que tivesse que ter uma injeção de capital de uma magnitude que foi aquela que conhecemos".
Ricardo Mourinho Félix assinalou que agora a CGD é uma instituição "lucrativa, viável e que prossegue fins que outros bancos não prosseguem", referindo-se ao papel público do banco.
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