Falando no Porto na sessão de abertura do I Encontro Fora da Caixa, naquele que foi “o primeiro ato público” da nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) desde que assumiu funções, há cerca de um mês, Emílio Rui Vilar assumiu o “firme compromisso de levar a bom termo as tarefas prioritárias” colocadas à atual gestão.
“Tarefas prioritárias” que disse serem a conclusão do processo de recapitalização do banco, a reestruturação e redimensionamento do grupo CGD e a retribuição ao acionista Estado, “com resultados sustentáveis”, do “esforço financeiro realizado”.
Paralelamente, Rui Vilar assumiu como prioridade “retomar plenamente o lugar de instituição de referência no sistema financeiro português” e “cumprir com a razão de existir” do banco, “que é servir a economia e a sociedade portuguesas, defendendo a poupança das famílias e apoiando o desenvolvimento das empresas”.
A este propósito, assegurou que “as empresas podem contar com a CGD nos seus esforços de ganhar competitividade nos mercados, em especial nos mercados externos”.
Na sua intervenção, o presidente do Conselho de Administração da CGD referiu ainda o “significado simbólico” de o primeiro ato público da nova gestão acontecer “no Norte e na cidade do Porto”, que descreveu como “sede do ânimo empreendedor, do respeito pelo valor do trabalho, da capacidade de criar, de inovar, da ousadia de criar riscos e da tenacidade em vencer obstáculos”.
“O compromisso que há pouco referi já está a traduzir-se em atos e este encontro significa, desde logo, uma atitude consequente de abertura e interação, conhecendo melhor e mais proximamente a realidade, analisando mais aprofundadamente o contexto em que operamos e procurando pôr em perspetiva as decisões cujos efeitos se prolongam no tempo, com uma renovada confiança no futuro”, concluiu Rui Vilar.
Após ter entrado em 2016 para a CGD como vice-presidente não executivo na administração liderada por António Domingues - cujo mandato deveria ter vigorado até 2019, mas que se demitiu em novembro passado na sequência da polémica em torno da entrega das declarações de rendimentos e de património junto do Tribunal Constitucional - Rui Vilar acabou por renunciar ao cargo em dezembro para, em 2017, iniciar um novo mandato no banco público, mas já integrado na equipa de Paulo Macedo.
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