“A unidade móvel está fazer o percurso onde não há, nunca houve agências bancárias”, disse Paulo Macedo na conferência de imprensa de apresentação dos resultados semestrais.
Questionado sobre quando irá este balcão móvel prestar serviços em populações onde a CGD fechou recentemente agências, Macedo disse que o que há é “planos para estar em sítios sem oferta bancária” e que “felizmente nos sítios onde houve algum encerramento [a CGD] manteve 95% dos clientes, depósitos e créditos”.
Paulo Macedo disse ainda as “primeiras semanas de atividade [do balcão móvel] tiveram acolhimento positivo” por parte dos clientes.
A carrinha da Caixa Geral de Depósitos começou há poucas semanas a visitar populações de localidades sem agências do banco público.
Neste balcão móvel não é possível depositar ou levantar dinheiro por questões de segurança, sendo os serviços bancários disponíveis os que não envolvem numerário, como simular operações de crédito, atualizar dados, pedir emissão de cartões, esclarecer dúvidas sobre produtos ou fazer pagamentos através do terminal do MB Spot.
A carrinha da CGD foi anunciada em abril pelo presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, no parlamento no auge da polémica sobre o fecho de agências do banco, que deixou sem acesso a serviços bancários populações mais idosas e sem facilidade em usar o portal do banco na Internet, caso de Almeida, no distrito da Guarda, onde houve mesmo várias manifestações.
Segundo informação da CGD, a carrinha fez nas primeiras duas semanas um itinerário de 15 localidades nos distritos de Castelo Branco e Guarda, sendo essas Soito, Soalheira, Aldeia Velha, Barroca Grande, Vale Prazeres, Aldeia da Ponte, São Jorge da Beira, Freches, Aldeia Nova, Casegas, Aldeia São Francisco de Assis, Dornelas, Carapito, Três Povos e Benquerença.
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