A ERC "confirma que já foi notificada pela Autoridade da Concorrência para emitir um parecer sobre a referida operação de concentração", disse a mesma fonte.
O regulador dos media "não prestará declarações adicionais a este respeito", concluiu.
No dia 03 de outubro, a AdC confirmou que tinha sido notificada da compra da dona da TVI pela proprietária do Correio da Manhã.
Em 21 de setembro, a Cofina anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa ('enterprise value') em 255 milhões de euros.
A Cofina, empresa liderada por Paulo Fernandes, espera que a compra da Media Capital resulte em sinergias de 46 milhões de euros.
Além disso, a dona do Correio da Manhã estima que a compra esteja concluída no primeiro semestre de 2020.
A transação está sujeita a certas condições, em particular a aprovação dos reguladores e a realização de um aumento de capital da Cofina.
No dia 01 de outubro, a dona do Correio da Manhã anunciou que tem perspetivado um aumento de capital de 85 milhões de euros, destinado ao financiamento parcial da compra da participação da Prisa na Media Capital.
A Cofina espera financiar a operação de compra com 220 milhões de euros de dívida ('debt financing') e 85 milhões de euros do aumento capital.
Segundo a empresa, 50 milhões de euros de fundos captados serão utilizados para pagar os custos da transação e refinanciar a dívida líquida da Cofina.
Além disso, metade do aumento de capital será garantido pelos acionistas principais.
Assim, o núcleo ‘duro’ acionista da Cofina "irá manter mais de 50% do capital [da empresa] depois do aumento do capital", segundo uma apresentação da operação aos investidores a que a Lusa teve acesso na semana passada.
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