Em causa está a primeira ronda de investimento direto de capital próprio no âmbito do novo fundo do Conselho Europeu de Inovação (EIC), que arranca com um financiamento de 178 milhões de euros para 42 empresas com elevado potencial de crescimento (‘startup’) e de pequena e média dimensão.
Em nota de imprensa, Bruxelas destaca que “esta é a primeira vez que a Comissão faz investimentos diretos de capital próprio ou financiamento misto - nomeadamente investimentos de capital próprio misturados com uma subvenção - em ‘startup’, com participações que se espera que variem entre 10% e 25%”.
O objetivo é apoiar estas empresas a “desenvolver e ampliar inovações revolucionárias na saúde, economia circular, produção avançada e outras áreas”, explica o executivo comunitário no comunicado.
Os investimentos vão variar de 500 mil euros a 15 milhões de euros por beneficiário, em alguns casos complementando o financiamento com uma subvenção (espécie de bolsa) concedida ao abrigo do programa de aceleração do EIC.
Nesta primeira ronda de investimento serão, então, abrangidas 42 ‘startup’ ou PME escolhidas por um painel de peritos externos em cinco períodos (entre 2019 e 2020) para apresentação de candidaturas, de um total de 10 mil propostas, explicou fonte comunitária ligada ao processo.
A mesma fonte assinalou que “um terço das propostas superaram os requisitos” de candidatura, o que revela que “um número importante de projetos era de grande qualidade”.
Com este programa de financiamento, a Comissão Europeia entra no capital destas empresas de pequena dimensão (têm quase todas menos de cinco anos e menos de 20 funcionários), mas apenas temporariamente, pretendendo sair a curto prazo e com algum lucro face ao investimento inicial.
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