De acordo com os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, “o consumo de energia elétrica cresceu 1,7% em agosto face ao período homólogo, ou 1,4% com correção dos efeitos de temperatura e do número de dias úteis”.
Já no período de janeiro a agosto, o consumo cresceu 3,2%, ou 3,0% com correção da temperatura e dias úteis.
No mês de agosto, a produção eólica “ficou abaixo dos valores médios”, em resultado de um índice de produtibilidade de 0,84 (média histórica igual a 1), enquanto a produção fotovoltaica “beneficiou de um regime mais favorável” e atingiu um índice de produtibilidade de 1,10 (média histórica igual a 1).
“Este aumento de produtibilidade, conjugado com as novas instalações que vão sendo ligadas à rede, permitiu atingir uma nova ponta máxima de cerca de 1260 MW [megawatts]”, destaca a REN.
Tal como tem vindo a acontecer nos últimos meses, o regime hidroelétrico “continua seco”, com um índice de produtibilidade de 0,48 (média histórica igual a 1).
Em agosto, a produção renovável abasteceu 36% do consumo, a produção não renovável 39%, enquanto os restantes 25% corresponderam a energia importada.
Considerando o acumulado de janeiro a agosto, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,34 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica 0,93 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade solar 1,10 (média histórica igual a 1).
Neste período, a produção renovável abasteceu 44% do consumo, repartida pela eólica com 23%, hidroelétrica com 9%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 33% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada.
Quanto ao consumo de gás natural, aumentou 8% em agosto, em termos homólogos.
Segundo a REN, “tal como se tem verificado ao longo do ano, verificaram-se comportamentos divergentes entre o segmento de produção de energia elétrica, que cresceu 48%, e do segmento convencional, que inclui os restantes clientes e que contraiu 15,7%”
Já entre janeiro e agosto, o consumo de gás natural registou uma variação homóloga “ligeiramente positiva”, de 0,7%, em resultado de uma quebra de 20% no segmento convencional e de um crescimento de 47% no segmento de produção de energia elétrica.
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