“Não reconhecemos validade aos fundamentos invocados para a aplicação da qualquer medida. Registamos que houve aqui uma suspensão provisória da medida, mas que a UE não renuncia aos direitos legais que tem para acionar os mecanismos que no âmbito da Organização Mundial do Comércio pode e dever acionar para responder a uma medida que é absolutamente injustificada”, considerou o primeiro-ministro português, no final do segundo dia do Conselho Europeu, que decorreu em Bruxelas.

António Costa referia-se à decisão do governo norte-americano de aplicar taxas alfandegárias de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio.

Na quinta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que ia deixar a UE de fora do aumento das tarifas comerciais sobre as importações de aço e de alumínio.