A segunda maior economia do mundo cresceu 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, tal como no trimestre terminado em dezembro e em ligeira queda relativamente à expansão de 6,9% em igual período de 2017, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Estatística chinês.
O Produto Interno Bruto (PIB) alcançou os 19,87 mil milhões de yuans (2,55 mil milhões de euros), com um crescimento de 3,2% no setor primário, de 6,3% no secundário ou industrial e de 7,5% no terciário ou de serviços, em relação ao ano passado.
“A economia nacional manteve o momento de desenvolvimento estável e sólido, o comportamento económico melhorou e a economia mostrou um bom começo” de ano, afirmou Xing Zhihong, porta-voz do Instituto de Estatística, em conferência de imprensa, em Pequim.
O volume total de vendas ao consumidor atingiu os nove mil milhões de yuans (1,6 mil milhões de euros), um aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quanto ao comércio externo, a China conseguiu reduzir o excedente em 21,8% até março, depois de registar um crescimento anual de 11,7% em importações e de 7,4% em exportações.
Xing salientou que “a estrutura do comércio está melhor”, bem como a participação da China no comércio global, impulsionada sobretudo pelo comércio na zona central e ocidental do país.
De acordo com o porta-voz, os preços mantiveram-se estáveis, com um crescimento de 2,1% no índice de preços ao consumidor (IPC) em relação ao período homólogo.
Por fim, a taxa de desemprego manteve-se nos 5% em janeiro e fevereiro, tendo subido ligeiramente para 5,1% em março. O número de trabalhadores migrantes aumentou 1,1% em relação ao ano anterior para 174,41 milhões, o que reflete a “solidez da economia”. Xing salientou que nas grandes cidades “esse índice foi inferior a 5%.”
Pequim tem feito esforços para conduzir o país a um crescimento mais lento e sustentável, baseado no consumo doméstico, para reduzir a dependência no comércio e no investimento.
Comentários