Esta será a segunda vez que António Costa se encontra com a francesa diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do Fórum Económico Mundial, repetindo assim a reunião que teve no ano passado.
No entanto, agora, de acordo com fonte oficial do executivo português, o encontro de hoje "apresenta o significado político-económico de coincidir com o pagamento da última tranche que Portugal suportará com juros elevados" pelo empréstimo contraído junto do FMI em 2011.
Na segunda-feira, em Bruxelas, o secretário de Estado das Finanças anunciou que Portugal efetuará o pagamento antecipado de 800 milhões de euros ao FMI, concluindo assim o reembolso da tranche mais cara do empréstimo desta instituição.
"Tive oportunidade de informar os meus colegas do Eurogrupo de que Portugal ia fazer o pagamento dos 800 milhões de euros do empréstimo do FMI que correspondem à parte final daquilo que era a autorização concedida, mas também daquilo que era o empréstimo em condições menos favoráveis", anunciou Ricardo Mourinho Félix, em declarações aos jornalistas após a primeira reunião do Eurogrupo presidida por Mário Centeno.
Hoje, em Davos, o primeiro-ministro será o principal orador de um almoço promovido pelo executivo de Lisboa e pela AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), numa iniciativa intitulada "Porquê Portugal e porquê agora".
Nesse almoço, além dos ministros da Economia e das Finanças, estarão presentes "dezenas de potenciais investidores estrangeiros" em Portugal, assim como editores e diretores de alguns dos mais influentes órgãos de comunicação social internacionais.
"Nesta iniciativa, procuraremos passar a mensagem de que Portugal é uma boa aposta para se investir e fazer negócio agora", referiu fonte do executivo.
Ainda durante o dia de hoje, ao final da tarde, António Costa estará presente na qualidade de convidado no "Web Summit reception" - uma iniciativa promovida pelo cofundador e presidente executivo deste evento, o irlandês Paddy Cosgrave.
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