”No início de novembro a empresa aumentou a velocidade da nova linha de produção para fazer mais carros, mas manteve o mesmo número de trabalhadores”, disse Fausto Dionísio à agência Lusa.
”As cargas de trabalho na zona que faz a montagem de portas e os alinhamentos do carro (T-Roc) são pesadas, a velocidade da linha está acelerada e as pessoas queixam-se da sobrecarga de trabalho”, sublinhou.
Fausto Dionísio referiu ainda que a Autoeuropa considera que o número de trabalhadores (cerca de 30 por turno) da zona onde se verifica a alegada sobrecarga de trabalho é suficiente para dar resposta ao atual volume de produção, mas “prometeu reavaliar a situação”.
”A empresa prometeu verificar a situação, mas não está a responder com a celeridade que nós esperávamos”, lamentou o coordenador da Comissão de Trabalhadores, reiterando a ideia de que há zonas da linha de produção com uma sobrecarga de trabalho.
A agência Lusa tentou ouvir a administração da Autoeuropa, mas não foi possível.
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