De acordo com os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 1995, primeiro ano para o qual são apresentados números, a carga fiscal representava 29% do Produto Interno Bruto (PIB): 13,2% diziam respeito aos impostos indiretos, 8,1% aos impostos diretos e 7,7% às contribuições efetivas para a Segurança Social.
Em 2015, a carga fiscal representava 34,4% do PIB, mais 5,4 pontos percentuais do que há 20 anos: os impostos indiretos representavam 14,5% do PIB, os diretos 10,8% e as contribuições sociais 10,8%.
Nesse ano, o peso dos impostos indiretos (como o IVA e os impostos especiais sobre o consumo, como o sobre os produtos petrolíferos ou sobre o tabaco) na economia é o maior desde 2006, quando representava 14,8% do PIB.
A carga dos impostos diretos (sobre o rendimento das famílias e das empresas) na economia foi crescendo nos últimos 20 anos, atingindo um pico de 11,4% em 2011 e descendo nos dois anos seguintes, representando 10,8% do PIB em 2015.
Já o peso das contribuições para a Segurança Social na economia atingiu um pico de 9% em 2014, continuando nesse valor em 2015.
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