Os dados, recolhidos entre 01 de abril e 28 de junho, comparam com a previsão de 3,8% obtida pelo inquérito de outubro de 2016.
Segundo o INE, os resultados deste inquérito apontam ainda para que se tenha registado um crescimento de 7,4% do investimento em 2016.
Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se um aumento do peso relativo do investimento "orientado para a racionalização e restruturação e para outras finalidades, com a consequente diminuição da importância relativa do investimento de substituição e do investimento associado à extensão da capacidade de produção, continuando este, no entanto, a ser o objetivo mais referido".
O principal fator limitativo do investimento empresarial identificado pelas empresas nos dois anos analisados, segundo o INE, foi a deterioração das perspetivas de venda, seguindo-se, em 2016, a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos e, em 2017, a insuficiência da capacidade de autofinanciamento.
Entre 2016 e 2017 prevê-se um aumento do peso relativo da insuficiência da capacidade de autofinanciamento e uma redução do peso relativo da incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos.
O próximo inquérito do INE será divulgado em janeiro de 2018.
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