Segundo o texto da resolução do Conselho de Ministros, hoje publicado em Diário da República, existe um potencial de criação de uma nova fileira exportadora nestas novas tecnologias energéticas.

“De acordo com o cenário mais conservador, este setor emergente poderá gerar, até 2020, 254 milhões de euros em investimento, 280 milhões de euros em valor acrescentado bruto, 119 milhões de euros na balança comercial e 1.500 novos empregos”, lê-se.

A Estratégia Industrial para as Energias Renováveis Oceânicas (EI-ERO) foi desenvolvida pelo grupo de trabalho criado pelo Ministério do Mar.

Entre os diversos resultados do relatório, o Governo destaca ainda que as energias renováveis oceânicas possuem potencial para fornecer 25% da eletricidade consumida anualmente em Portugal, contribuindo desta forma para a construção de uma segurança energética sustentável, já que não só podem diminuir em 20% as importações de energia, como também podem evitar a emissão de oito milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.

Na resolução, o Governo encarrega a ministra do Mar da responsabilidade pela coordenação e implementação da EI-ERO, em articulação com o ministro da Economia.

Determina ainda a criação de um grupo de trabalho constituído por entidades da administração pública, associações empresariais representativas, empresas, centros de I&D, universidades e especialistas de renome, coordenado pela Ministra do Mar, em articulação com o Ministro da Economia, para monitorizar a evolução da EI-ERO, bem como para propor medidas para a sua implementação.