Nos primeiros cinco meses de 2016, os Estados Unidos compraram a Angola cerca de 173.000 barris de crude por dia, que foi então o melhor registo desde 2013, equivalente a mais de 10% da produção angolana da altura, que era de cerca de 1,7 milhões de barris diários.
Segundo os dados da EIA, o pico das compras norte-americanas em 2017 foi logo na primeira semana do ano, com uma média de 142.000 barris por dia, seguindo-se semanas de quedas, logo na seguinte com 22.000 barris por dia.
No mês de fevereiro foram feitas vendas apenas numa semana, então com uma média de 119.000 por dia.
Em 11 semanas já contabilizadas em 2017 pelo Departamento de Energia, a média de compras de petróleo bruto a Angola rondou apenas os 56.000 barris por dia, equivalente a pouco mais de 3% da produção diária angolana (que desceu este ano para cerca de 1,6 milhões de barris por dia).
A Nigéria, que concorre com a Angola como principal fornecedor africano de petróleo aos Estados Unidos, garantiu neste mesmo período vendas médias equivalentes a 266.000 barris de crude por dia.
Cerca de 50% do petróleo angolano é comprado pela China, logo seguida pela Índia, que tem vindo a reforçar as compras de crude a Angola.
As reservas de petróleo dos Estados Unidos registaram no início de março uma redução de 200.000 barris e ficaram em 528,2 milhões, informou o Departamento de Energia.
Este número ficou abaixo do esperado pelos analistas, que apontavam para uma subida de 2,0 milhões.
As reservas de crude encontram-se num recorde histórico para esta época do ano, de acordo com os números oficiais.
As importações diárias de petróleo alcançaram na semana que terminou em 10 de março uma média de 7,2 milhões de barris, uma descida de 565 mil barris em relação à semana anterior.
Comentários