As sanções hoje anunciadas pelo Departamento de Estado norte-americano atingem a empresa estatal de navegação e uma companhia chinesa que tem estado envolvida no fornecimento de peças de mísseis ao Irão.
Os Estados Unidos também irão aumentar as sanções contra uma companhia aérea iraniana, Mahan Air, acusada de enviar armas para organizações no Líbano e no Iémen.
“As determinações hoje anunciadas são um sinal para o mundo de que todos os que realizarem transações ilícitas com essas empresas correm o risco de ser expostos e de serem sujeitos a sanções”, afirmou o secretário de Estado, Mike Pompeo.
O anúncio de Washington acontece no momento em que uma troca de prisioneiros entre os EUA e o Irão, no passado fim de semana, acalentou a esperança de um reforço do diálogo.
“Espero que essa troca possa levar a uma discussão mais ampla sobre assuntos diplomáticos”, afirmou hoje Mike Pompeo, respondendo a declarações de autoridades iranianas, que se disseram dispostas a mais trocas de prisioneiros.
“Ainda há muitos americanos detidos no irão”, explicou Pompeo, numa conferência de Imprensa em que disse considerar as trocas de prisioneiros como “um prenúncio de boas notícias”, mas também preferindo não “acalentar falsas esperanças”.
“Enquanto o seu comportamento continuar, a nossa campanha de pressão máxima continua”, declarou o secretário de Estado, ao anunciar as novas sanções económicas no setor dos transportes.
Em comunicado, o secretário do Tesouro, Steven Mnunchin, explicou que “o regime iraniano está a usar a sua indústria de aviação e transportes marítimos para fornecer armas aos seus aliados terroristas regionais”, para justificar as novas sanções.
Os Estados Unidos romperam, em 2018, o acordo nuclear com o Irão, celebrado em 2015, por considerarem que os iranianos não estavam a cumprir os seus ditames, e desde essa altura que estão a impor fortes sanções económicas contra o regime de Teerão, que acusam de estar a financiar várias organizações terroristas na região do Médio Oriente.
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