A empresa, com sede em Bellevue, no estado de Washington, terá violado o Regulamento para o Controlo dos Recursos Cubanos, o principal mecanismo da aplicação do embargo norte-americano à ilha.
Em causa está a venda, através de filiais internacionais, de serviços de viagens a Cuba a pelo menos 2.221 pessoas, entre 2011 e 2014.
O acordo firmado pelo Tesouro e a empresa refere que as aparentes violações ocorreram “porque certas afiliadas estrangeiras da Expedia não compreendiam e não estavam familiarizadas com as leis de sanções económicas dos EUA”.
“No que diz respeito a pelo menos uma filial estrangeira, a Expedia não informou a filial (…) que estava sujeita à lei e jurisdição dos Estados Unidos”, poder ler-se no documento.
No início deste mês, os Estados Unidos impuseram novas sanções contra Cuba e proibiram, além de viagens culturais e educacionais em grupo para a ilha, a exportação de barcos e aviões privados e comerciais.
Em abril, Washington, que acusa as autoridades cubanas de apoiar os regimes de Nicolás Maduro na Venezuela e de Daniel Ortega na Nicarágua, alargaram a “lista negra” de empresas cubanas que não podem beneficiar de transações financeiras diretas dos EUA.
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