Esta informação consta das atas da reunião de 01 e 02 de novembro, divulgadas hoje, que decidiu elevar a taxa de juro em substanciais três quartos de ponto percentual pela quarta vez consecutiva.
Os dirigentes da Fed salientaram que “havia muito poucos sinais de as pressões inflacionistas estarem a baixar”.
Contudo, “uma substancial maioria” dos dirigentes expressaram o entendimento de que subidas menores de taxas de juro “seriam em breve apropriadas”.
Espera-se que a Fed volte a subir a sua taxa de juro de curto prazo, com implicações para muitos empréstimos de empresas e consumidores, em meio ponto percentual, quando o seu comité de política monetária (FOMC, na sigla em Inglês), se reunir em meados de dezembro.
“Reduzir o ritmo (da subida) daria à Fed a capacidade de avaliar a conjuntura económica e ver para onde se dirige”, escreveu Jennifer Lee, economista sénior na BMO Capital Markets, em nota analítica.
Na reunião agora noticiada, os dirigentes da Fed manifestaram a sua incerteza quanto ao tempo que pode levar até os seus aumentos da taxa de juro surtam efeito, isto é, arrefeçam a economia até a inflação ficar sob controlo.
No final desta reunião, o presidente da Fed, Jerome Powell, realçou, durante uma conferência de imprensa, que a instituição ainda estava longe de poder declarar vitória na sua luta para controlar a inflação.
Mesmo assim, alguns dos dirigentes do banco central norte-americano expressaram a sua esperança em que a baixa dos preços das ‘commodities’ (produtos básicos) e o alívio dos engarrafamentos nas cadeias logísticas ‘devem contribuir para reduzir a inflação a médio prazo”.
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