Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, afirmou à agência Lusa que a feira “mexe com toda a economia local” e representa uma oportunidade de negócio para os produtores, comércio, restauração e hotelaria.
De acordo com o autarca, no recinto do certame espera-se um volume de negócio a rondar os 1,5 milhões de euros, valor que se eleva para os 2,5 milhões com o movimento gerado na restauração, comércio e hotelaria ao longo dos quatro dias.
A feira é, segundo Orlando Alves, “muito importante para a região porque é dela que muitas famílias dependem e sobrevivem”.
“É também uma oportunidade de mostrar toda a região ao país”, sublinhou.
Nesta 27.ª edição, a feira conta com perto de uma centena de expositores, dos quais 70 são produtores locais de fumeiro, que irão ter à venda cerca de 50 toneladas de enchidos, desde alheiras, chouriças, sangueiras, bucheiras, farinheiras ou salpicões.
Esta é, segundo o autarca, uma “montra do mundo rural” e do “melhor que se faz no Barroso”.
E é, de acordo com Orlando Alves, “esta aposta na qualidade dos produtos que explica a longevidade da feira” que já é conhecida como a “rainha do fumeiro”.
Para garantir essa qualidade, o presidente frisou que todos os animais são obrigatoriamente abatidos no matadouro local.
No total, para esta edição, foram abatidos e transformados para o evento 659 porcos.
Para além do fumeiro, haverá à venda ainda pão caseiro, bolos, folares, mel, compotas, ervas aromáticas e medicinais ou licores regionais.
A inauguração da Feira do Fumeiro de Montalegre, na quinta-feira, vai ser feita pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
O programa inclui ainda “muita animação” que estará a cargo de grupos musicais, ranchos folclóricos e ainda a realização das tradicionais chegas de bois.
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