Questionado, no final do Conselho de Ministros, sobre a exigência que tem sido reiterada pelo PCP de que o aumento para 600 euros do SMN aconteça já em janeiro do próximo ano, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social começou por dizer que este “não foi um tema abordado” na reunião de Governo.
“O Governo irá cumprir o que está no Programa de Governo que é apresentar à concertação social um valor para o SMN para 2018, valor esse que se enquadra no objetivo fixado para esta legislatura de atingir no final da legislatura os 600 euros”, afirmou.
Na semana passada, em Guimarães, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reafirmou que existem “razões de preocupação” porque, disse, “em matérias várias não há resposta a legítimas expectativas dos trabalhadores”.
E entre as medidas elencadas referiu-se ao aumento do salário mínimo: “Lá nos encontrarão determinados a tudo fazer pelo aumento geral dos salários, nomeadamente pelo aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros, em janeiro de 2018 de modo a contribuir para a melhoria das condições de vida e o estímulo ao desenvolvimento económico”, afirmou.
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