Às 08:30 em Lisboa, os juros a 10 anos avançavam para 1,199%, um máximo desde maio de 2020, contra 1,184% na terça-feira.
Neste prazo, os juros terminaram em terreno negativo nas sessões de 8, 11 e 15 de janeiro de 2020 e atingiram o atual mínimo de sempre, de -0,059%, em 15 de dezembro de 2020.
No mesmo sentido, os juros a cinco anos subiam, para 0,399%, um máximo desde maio de 3030 registado pela primeira vez em 11 de fevereiro, contra 0,381% na terça-feira, depois de terem recuado para o atual mínimo de sempre, de -0,506%, em 15 de dezembro de 2020.
Os juros a dois anos também avançavam, para -0,221%, contra -0,242% na terça-feira e o mínimo de sempre, de -0,814%, em 29 de novembro de 2021.
Os juros das dívidas soberanas europeias começaram a subir mais significativamente, tendo atingido máximos desde a primavera de 2020, depois de a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter admitido em 03 de fevereiro um aumento das taxas de juro diretoras do banco central da zona euro já este ano, para combater o aumento da inflação.
Na sequência da reunião do Conselho de Governadores e de uma subida da inflação homóloga ‘flash’ da zona euro para 5,1% em janeiro, o BCE admitiu em 3 de fevereiro endurecer a política monetária este ano com subidas das taxas de juro.
No mesmo dia, o Banco de Inglaterra (BoE) subiu, pela segunda vez em dois meses, a taxa de juro diretora de 0,25% para 0,5%.
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