Com a crise económica iniciada em 2008, a que se seguiu nos anos posteriores “uma vaga de emigração” de portugueses, especialmente jovens e para países europeus, a exportação deste licor "aumentou significativamente", disse à agência Lusa o sócio-gerente José Redondo.

“Os novos emigrantes foram os nossos grandes embaixadores”, confirmou o filho, Daniel Redondo, diretor-geral da empresa do distrito de Coimbra, destacando que “onde há portugueses há Licor Beirão”.

Nos últimos anos, a exportação do produto, líder do mercado nacional de bebidas espirituosas, cresceu sobretudo para França, Luxemburgo e Suíça, uma tendência secundada pelos Estados Unidos da América e sempre alimentada pelo “mercado da saudade” das comunidades portuguesas.

“O pico deste crescimento verificou-se há quatro anos, quando as nossas exportações de 2013 rondaram os 24%”, sublinhou Daniel Redondo.

A fábrica da J. Carranca Redondo, na Quinta do Meiral, produz 30 mil garrafas de licor por dia e emprega cerca de 70 pessoas, incluindo os 18 trabalhadores que integram a Meiral – Companhia Espirituosa, uma empresa de distribuição criada pela família Redondo, em 2012.

No sábado, dia em que o falecido fundador, José Carranca Redondo, faria 101 anos, a empresa da Lousã lança no mercado um novo produto, o Beirão d’Honra.

A garrafa é igual à do licor, mas em vidro transparente, enquanto a bebida é produzida à base de aguardente vínica envelhecida em casco de carvalho, com mais baixo teor de açúcar e os aromas do Licor Beirão.

“Levámos um ano a afinar a fórmula deste novo produto”, explicou o diretor financeiro da empresa, Ricardo Redondo, outro dos netos do fundador.

O Beirão de d’Honra foi apresentado hoje, durante uma visita de jornalistas à fábrica do Meiral, integrada num programa comemorativo do centenário do nascimento de José Carranca Redondo, em 29 de maio de 1916.

A iniciativa incluiu o lançamento de um livro com a história da marca, do fundador da empresa e dos herdeiros.

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