De acordo com o IEFP, do total de desempregados casados ou em união de facto, 10.664 (7,9%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.

Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de outubro, de 5.332, ou seja, menos 14,1% (menos 874 casais) do que no mês homólogo e menos 5,5% (o equivalente a menos 312 casais) em relação ao mês anterior.

Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.

O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações.

Segundo a informação também hoje divulgada pelo IEFP, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou em outubro 12,9% em termos homólogos e 2,1% face a setembro.

De acordo com aquele instituto, no fim de outubro estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 351.667 desempregados, um número que representa 66,1% do total de 532.053 pedidos de emprego.

O total de desempregados registados no país ficou abaixo do verificado no mesmo mês de 2020 (-51.887 pessoas, o equivalente a uma quebra de 12,9%) e foi também inferior ao do mês anterior (-7.481 desempregados, uma queda de 2,1%).

“Este é o sétimo mês consecutivo de redução em cadeia do desemprego registado”, nota o IEFP.

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