Segundo a mesma fonte, o cenário que está em cima da mesa é que o descongelamento das progressões na carreira seja feito em vários anos, atribuindo-se uma percentagem igual a todos os trabalhadores sobre o valor a que têm direito.
Ou seja, os trabalhadores em condições para progredir serão colocados na posição remuneratória a que têm direito, mas recebendo apenas uma percentagem do valor que lhes é devido. O restante ser-lhes-á pago nos anos seguintes, não estando ainda definido o horizonte temporal.
Esta é uma das questões que deverá ficar fechada na próxima reunião entre os sindicatos e a equipa do Ministério das Finanças, marcada para quinta-feira.
O impacto orçamental do descongelamento das progressões e promoções deverá ser de 250 milhões de euros em 2018, de acordo com a fonte do Governo. No Programa de Estabilidade está inscrito um valor inferior: 200 milhões anuais.
Entre as carreiras a desbloquear, a dos professores terá o impacto orçamental mais expressivo. De acordo com a mesma fonte, há 49 mil docentes com direito a progredir ao longo de 2018.
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