Comparando com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) caíram quatro milhões de euros, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Para a evolução homóloga contribuíram, sobretudo, os hospitais EPE (entidade pública empresarial), que registaram uma redução do valor em dívida de 504 milhões de euros, totalizando 520 milhões. Já relativamente a janeiro, registou-se uma diminuição de 10 milhões de euros.
Em comunicado, o Ministério das Finanças sublinha que os pagamentos em atraso nos hospitais públicos diminuíram “para valores próximos dos mínimos históricos”.
Segundo a síntese da DGO, os hospitais EPE continuam a revelar o maior valor em dívida, seguindo-se a administração regional (104 milhões de euros), a administração local (76 milhões), a administração central (19 milhões, excluindo o subsetor saúde), as empresas públicas reclassificadas (17 milhões) e o subsetor da saúde (2,0 milhões de euros).
O passivo não financeiro (nos quais se incluem os pagamentos em atraso) reduziu-se em 113 milhões de euros em fevereiro, para 2.020 milhões de euros.
Esta evolução ficou a dever-se à administração regional, que reduziu o passivo em 87 milhões de euros e à administração local (menos 66 milhões de euros). Por outro lado, na administração central registou-se um aumento em 40 milhões de euros.
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