Em Braga, à margem de uma visita ao hospital da cidade, Marcelo sublinhou que o Orçamento para 2021 é “muito especial”, por ser o primeiro no quadro da crise provocada pela pandemia de covid-19.
“O que eu espero, e estou convicto disso, é que no final de novembro nós tenhamos o Orçamento aprovado para poder ser aplicado a partir de 01 de janeiro de 2021”, referiu.
O Presidente sublinhou que o Orçamento poder ser aplicado logo a partir do início do ano “é bom para Portugal e para os portugueses”.
“Ao longo do período anterior, houve momentos em que estive preocupado, ou até muito preocupado, quanto à aprovação do Orçamento. Espero que estejam reunidas as condições para, nas várias votações, ser possível chegar àquilo que é bom para Portugal e para os portugueses: o Orçamento em condições se começar a ser aplicado no começo o ano de 2021”, enfatizou.
Questionado sobre se o próximo Orçamento será o mais importante da democracia portuguesa, Marcelo disse houve outros “muito importantes, mas sublinhou que o de 2021 é “particularmente importante”, por causa da pandemia.
“Porque nunca tivemos uma pandemia como esta, que em si mesmo é uma crise muito grave e que acarreta uma crise económica e social porventura a mais grave de todas. Como é o primeiro Orçamento no quadro desta situação, é evidente que é muito especial”, disse ainda.
Sobre a indefinição dos partidos de esquerda em relação ao Orçamento, Marcelo não se quis pronunciar.
“Entendo que devo continuar a, nesta altura, ser o Presidente da República preocupado com a evolução da pandemia, preocupado com a crise económica e social e que tudo o resto deve estar ausente das minhas preocupações. Acho que é maneira melhor de servir os portugueses nesta altura”, rematou.
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