Em declarações aos jornalistas após participar numa sessão pública sobre a empresa, Paulo Raimundo defendeu que “o processo de privatização exige que seja travado porque um processo destes, uma empresa destas, com esta capacidade, que esteve nas mãos do Estado, não se pode desperdiçar, com a capacidade do ponto de vista tecnológico e científico, com mão-de-obra altamente qualificada e entregar por uns patacos a um fundo (…) todo este ‘know-how’ e conhecimento”.

Em 07 de junho, o Governo aprovou a proposta da Mutares para a privatização da Efacec, sem revelar os valores envolvidos.

Considerando que “os trabalhadores e o país ganhavam se a empresa se mantivesse no setor empresarial do Estado”, o dirigente comunista afirmou depois que “aquilo que se conhece deste grupo financeiro, deste fundo alemão, e que as experiências anteriores não foram propriamente muito positivas relativamente a isso”.

Paulo Raimundo insiste que “ainda há tempo para travar este processo” e que “com a nacionalização da empresa [saiam a ganhar] os cofres, o país, os trabalhadores”.