“De todos os contactos que tive, a Sonangol está para ficar no BCP”, disse o gestor, em Lisboa, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro semestre, a primeira enquanto presidente executivo do banco.
Também o presidente não executivo do Conselho de Administração, Nuno Amado, considerou que os “sinais” indicam que a Sonangol continuará como acionista relevante.
“Esperamos que haja estabilidade financeira dos capitais acionistas, até porque depois do que passamos – em que resistimos e criamos condições para crescer -, é expectável que haja estabilidade financeira dos acionistas e são esses os sinais que temos”, afirmou.
O BCP tem como principal acionista o grupo chinês Fosun, com 27,06% do capital social, sendo a petrolífera angolana Sonangol o segundo maior acionista, com 19,49%.
A Sonangol é o maior grupo empresarial angolano, com perto de 10.000 trabalhadores diretos e subsidiárias na área do transporte aéreo, telecomunicações, imobiliário e distribuição de combustíveis, entre outros, tendo ainda participações em várias empresas e bancos, e está numa fase de reavaliação dos investimentos.
Em Portugal, a Sonangol tem participações diretas e indiretas no Millennium BCP e na Galp.
Desde esta semana que Miguel Maya é o novo presidente executivo do BCP, substituindo Nuno Amado, que passou a presidente do Conselho de Administração não executivo.
Maya está no BCP desde a década de 1990, há mais de 20 anos, conhecendo bem os cantos da casa que hoje passou a gerir, e era até agora vice-presidente executivo do banco.
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