“Melhora claramente a economia da região, por trazer turistas que vão poder pernoitar aqui e na envolvente, e vai de encontro à estratégia para aumento da competitividade, defendida pela ministra do Mar [Ana Paula Vitorino]”, afirmou a presidente do Conselho de Administração da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), Guilhermina Rego.
Esta operação de embarque e desembarque em simultâneo – ‘turnaround’ – com um navio de grandes dimensões também “melhora a eficácia comercial do Porto”, que quer “atrair um segmento que está em crescimento, que é o dos cruzeiros”, acrescentou Guilhermina Rego.
Segundo a responsável, 2017 fechou com cem escalas e este ano são já esperadas pelo menos 112, das quais cerca de 50 são inaugurais.
Em termos de aumento de passageiros, a APDL estima um crescimento de cerca de 13% este ano, face a 2017, quando registou cerca de 95 mil passageiros.
“Neste tipo de operação [turnaround] estamos a contar com mais duas destas escalas este ano. Tem sido uma aposta deste terminal procurar que as companhias se sintam atraídas para que este tipo de operação ocorra aqui”, disse.
Segundo o diretor-geral da MSC Cruzeiros, Eduardo Cabrita, do navio que hoje terminou a viagem em Leixões (distrito do Porto), vindo de Santos, no Brasil, desembarcaram 200 passageiros.
Está previsto que embarquem 250 passageiros, maioritariamente brasileiros e portugueses, no mesmo navio, mas que seguirá para um novo destino – Hamburgo, na Alemanha -, e há ainda cerca de 3.000 pessoas “em trânsito”, ou seja, chegaram a Leixões esta manhã e que após “efetuarem excursões na região voltam para fazer a viagem” pela Europa.
Segundo dados da APDL, desde a sua abertura, em 2011, o terminal de cruzeiros já recebeu 256 escalas e mais de 365 mil turistas.
O terminal dispõe de um cais para navios de cruzeiro até 320 metros de comprimento, um porto de recreio para 170 embarcações, um edifício principal, com 15 mil metros quadrados de área útil, e acesso pedonal para o público em geral.
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