Para António Costa, estas empreitadas são “muito mais do que uma obra de ligação” que diminuirá o tempo de viagem de carro entre Coimbra e Viseu.
Com um investimento de 134 milhões de euros, numa extensão de 75 quilómetros do itinerário principal 3, o Estado vai ajudar “a salvar vidas”, ao “assegurar segurança na circulação rodoviária”, sublinhou.
“Esta é uma obra central para reforçar a coesão interna da região da Centro, mas também para melhorar a competitividade” desta parcela do território nacional, disse António Costa.
O primeiro-ministro intervinha junto ao nó de Raiva do IP3, no lançamento da empreitada de requalificação do troço entre os nós de Penacova e Lagoa Azul, no distrito de Coimbra, numa sessão em que também foi aberto o concurso para as obras de duplicação da via, nos troços de Souselas (Coimbra) a Penacova e entre Lagoa Azul e Viseu, onde liga à A25.
Na sua opinião, este investimento vai “melhorar significativamente as condições para a região Centro ser mais competitiva”, poder criar emprego e fixar população.
Com as obras realizadas nos próximos anos, o IP3 será “uma via absolutamente essencial para a internacionalização” da região, acentuou António Costa.
Por sua vez, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, disse que o projeto de modernização e duplicação parcial do IP3 “foi bem acolhido pela região”, incluindo autarquias, associações empresariais e cidadãos em geral.
“Estamos aqui preocupados em lançar obra para o terreno”, acrescentou Pedro Marques, recordando que, ao longo de vários anos, “era até penoso” falar de um investimento que foi sendo adiado, apesar da sua importância, sobretudo para reduzir os índices de sinistralidade da via, com elevado número de mortos e feridos, e para promover o desenvolvimento regional.
Na cerimónia, intervieram também o presidente da Câmara Municipal de Penacova, o socialista Humberto Oliveira e o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo.
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