Pela segunda vez este ano, o município foi alvo de um processo de execução fiscal, sendo-lhe exigidos mais de 300 mil euros por dívidas contraídas pelas empresas Lamego Convida EEM e Lamego Renova S.A.

Segundo a autarquia, se esta situação não for resolvida a tempo, tal “pode implicar a retenção de verbas por entidades externas e o indeferimento da concessão de empréstimos à linha do Banco Europeu de Investimento, necessários à execução de investimentos estruturantes” para o concelho.

“Devido a uma situação semelhante, já foi indeferida anteriormente a candidatura à realização da empreitada do sistema de recolha, transporte e tratamento de águas residuais na freguesia da Penajoia”, recorda.

Agora, as consequências podem fazer-se sentir na concretização de intervenções associadas a projetos comunitários do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), como a construção da primeira fase do Parque Urbano de Lamego, a requalificação do espaço público do Bairro de Alvoraçães e o estabelecimento do Circuito Pedonal do Relógio do Sol.

O presidente da Câmara de Lamego, Ângelo Moura, considera que “esta situação é muito grave e altamente penalizadora para a gestão corrente” do município.

“Caso as certidões de finanças não sejam regularizadas, podem ser indeferidas as candidaturas de financiamento aos investimentos que Lamego precisa”, alerta.

De acordo com Ângelo Moura, “toda esta situação surge na sequência da gestão irresponsável, errática e esbanjadora da coligação Todos juntos por Lamego”, que governou o concelho durante doze anos.

“Assim, é quase impossível trabalhar, mas não vamos desistir”, garante.

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