Do total das reclamações no setor, 82% foram apresentadas nos livros de reclamações, físico e eletrónico, sendo que este último entrou em vigor em julho de 2017. Os restantes 18% foram enviados diretamente à Anacom.

Cerca de 80% das reclamações foram dirigidas ao setor das comunicações eletrónicas (cerca de 41,5 mil) e 20% aos serviços postais (cerca de 10,7 mil).

Quanto ao setor das comunicações eletrónicas, 96% das reclamações respeitam aos três maiores operadores, com 45% (14.500) das queixas dirigidas à Meo, 30% (9.500) ao grupo NOS e 21% (6.800) à Vodafone.

Os três operadores registaram no primeiro semestre uma subida homóloga do número de reclamações, sendo o aumento de 105% no caso da Meo, de 22% no grupo NOS e de 44% na Vodafone.

Os assuntos mais reclamados nas comunicações eletrónicas são a faturação (15%), a avaria de serviços (15%) e o cancelamento do serviço (10%).

No caso dos serviços postais, os CTT receberam 9.800 reclamações, mais 88% do que o registado no período homólogo, sendo que 93% das queixas foram apresentadas nos livros de reclamações.

Os principais motivos das queixas feitas no livro de reclamações eletrónico no caso dos serviços postais estavam relacionados com a distribuição: atraso na entrega (31%), extravio/atraso significativo (16%), entrega na morada errada (9%), falha na distribuição (9%) ou falta de tentativa de entrega ao destinatário (8%).