A renda máxima admitida no Porta 65, um sistema de apoio ao arrendamento destinado a jovens até aos 35 anos, a quem é atribuída uma percentagem do valor da renda, como subvenção mensal, vai passar para quase o dobro em algumas cidades, incluindo em Lisboa e no Porto. A notícia é avançada esta quinta-feira pelo jornal Público.

Os cálculos feitos pela publicação para cada um dos 308 concelhos portugueses mostram que é nas cidades mais caras para arrendar casa que a atualização dos limites será mais expressiva.

No Porto, de 468 euros, a renda máxima permitida pelo Porta 65 para um T1 vai aumentar para 775 euros, uma subida de 65%. Já num T3, a atualização é de 106%, passando de 581 euros para um máximo de 1200 euros.

Já em Lisboa, o destaque vai para as casas de maiores dimensões. Será permitido um T5 com uma renda máxima de 1700 euros, um aumento superior a 95% em relação ao atual valor de 869 euros. Já a renda máxima de um T3 dispara 82%, de 756 euros para 1375 euros, enquanto num T1 a percentagem será de 55%, de 581 euros para 900 euros.

Em vários concelhos do Algarve, uma das regiões mais caras do país para arrendar casa, as atualizações também serão significativas. É o caso de Albufeira, Castro Marim, Lagos, Loulé e Tavira, onde a renda máxima prevista para um T3 vai aumentar em quase 90%, de 490 euros para 925 euros.

Com a entrada em vigor do Orçamento do Estado 2022, a partir do segundo semestre deste ano, dois critérios de candidatura ao Porta 65 vão também mudar. Os candidatos ao Porta 65 passam a ser elegíveis para receber este apoio mesmo que ainda não sejam titulares de um contrato de arrendamento. Ao mesmo tempo, passam a ser considerados os limites previstos no Programa de Arrendamento Acessível.

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