A empresa sediada em Dublin lembrou que os confinamentos decretados na Europa causaram uma queda de 99% no tráfego aéreo entre abril e junho.
No anterior exercício fiscal a empresa tinha registado um lucro de 243 milhões de euros.
A companhia aérea, líder na Europa nos voos de baixo custo, também indicou que 99% de sua frota permaneceu em terra durante as restrições que causaram milhares de cancelamentos.
A companhia em maio anunciou um plano de restruturação onde previa o despedimento de 3.000 trabalhadores na Europa.
No início de julho, 96% dos pilotos da Ryanair aceitou um corte nos seus salários para salvaguardar os postos de trabalho que estavam ameaçados de despedimento.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 645 mil mortos e infetou mais de 16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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