O diretor geral do Instituto de Diretores (IdD), Stephen Martin, declarou hoje que as empresas poderão respirar de “alívio”, pois um dos assuntos de maior inquietação era a situação legal dos cidadãos comunitários que vivem no Reino Unido.
Após intensas negociações, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, anunciou hoje em Bruxelas que havia suficientes progressos para passar à segunda fase, depois de acordar a situação dos comunitários, a fatura que deverá pagar o Reino Unido pela sua retirada da UE e a fronteira norte-irlandesa.
“O assunto de maior preocupação para as companhias do Reino Unido era o pessoal comunitário, que precisava urgentemente de uma certeza sobre o seu futuro no país”, sublinhou Martin à comunicação social.
“Temos razões para esperar que os nossos membros possam agora enviar aos seus empregados os votos natalícios com um melhor sentimento sobre a sua situação neste país”, acrescentou.
“Pedimos ao Reino Unido e à UE que construam sobre este momento positivo”, afirmou o diretor geral do IdD.
“É de grande interesse para ambas as partes começar a trabalhar na nossa futura relação económica”, disse.
Por seu lado, o diretor geral das Câmaras de Comércio Britânicas, Adam Marshall, frisou hoje que as empresas poderão “respirar de alívio” por se ter conseguido um “progresso significativo” sobre o ‘Brexit’.
Na sequência dos problemas dos últimos dias, as notícias de um progresso nas negociações serão “bem recebidas” pelas empresas de todo o Reino Unido, declarou.
O presidente do Conselho Europeu advertiu hoje que o mais difícil das negociações com o Reino Unido sobre o ‘Brexit’ ainda está para vir, pois “romper é difícil, mas romper e construir uma nova relação ainda é mais difícil”.
“Temos de ter em mente que o desafio mais difícil está ainda pela frente. Sabemos que romper é difícil, mas romper e construir uma nova relação é ainda mais difícil”, disse Donald Tusk, numa declaração à imprensa após uma reunião com a primeira-ministra britânica, Theresa May, no dia em que foi alcançado um princípio de acordo sobre os termos do ‘divórcio’ entre União Europeia e Reino Unido e a Comissão Europeia recomendou a passagem à fase seguinte das negociações, sobre a futura relação.
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