De acordo com as estimativas mensais do desemprego, hoje divulgadas, os dados provisórios apontam ainda para que a taxa de desemprego (segundo o conceito da Organização Internacional de Trabalho) tenha continuado a subir em julho para os 8,1%, mais 0,8 pontos percentuais que no mês precedente e mais 1,6 pontos percentuais do que há um ano.

O INE refere também que segundo resultados finais de junho, a população empregada subiu 0,3% relativamente ao mês anterior e caiu 3,4% em relação ao mesmo mês de 2019.

Para julho, o INE estima (números provisórios) que a população empregada tenha registado uma subida de 0,1% relativamente ao mês anterior e uma quedas de 3,5% por comparação com o mesmo mês de 2019.

Em relação à taxa de subutilização do trabalho (indicador que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego), o INE diz que em junho atingiu os 15,5%, mais 0,9 pontos percentuais do que em maio e mais 2,5 pontos percentuais do que há um ano.

Para julho, os dados provisórios do INE apontam para que a taxa subutilização de trabalho se tenha situado em 15,7%, mais 0,2 pontos percentuais do que em junho e mais 2,8 pontos percentuais em termos homólogos.

“Para o aumento mensal da taxa de subutilização do trabalho neste mês [julho] contribuiu exclusivamente o aumento do número de desempregados e do subemprego de trabalhadores a tempo parcial, já que diminuiu o número dos inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e o de inativos disponíveis mas que não procuram emprego”, sinaliza o INE.

A taxa de desemprego dos jovens foi, por sua vez, estimada em 26,3%, o que corresponde a uma diminuição de 1,1 pontos percentuais relativamente à taxa de junho.