“Vamos sair [da UE], mas vamos fazê-lo de maneira harmoniosa e ordenada, estabelecendo uma nova parceria, estreita e especial, com os nossos amigos e, ao mesmo tempo, recuperando o controlo das nossas fronteiras”, disse May na apresentação, na Câmara dos Comuns, do acordo de princípio concluído na sexta-feira com a Comissão Europeia.
A primeira-ministra conservadora insistiu que a saída do país da UE vai ser boa tanto para os apoiantes do ‘Brexit’ como para os que votaram pela permanência, porque a saída vai ser efetiva e porque não vai acontecer sem um acordo.
“Disse sempre claramente que este não ia ser um processo fácil. Exigiu dar e receber do Reino Unido e da UE para podermos avançar. E foi isso que fizemos”, disse.
“Mas, naturalmente, nada está acordado até tudo estar acordado”, advertiu, acrescentando contudo acreditar “numa nova sensação de otimismo nas conversações”.
Theresa May confirmou, já na resposta ao líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que o Reino Unido vai sair da UE a 29 de março de 2019 e que o preço a pagar pelo Governo britânico é de 35 mil milhões a 39 mil milhões de libras (39,6 mil milhões a 44 mil milhões de euros).
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