Segundo a mesma fonte, nos primeiros dois plenários realizados esta manhã, em que participaram cerca de 2.000 trabalhadores, “houve apenas duas ou três abstenções” no primeiro, e no segundo “também houve algumas abstenções e muito poucos votos contra”.
O diferendo entre os trabalhadores e a administração da Autoeuropa passa essencialmente pela remuneração do trabalho ao domingo com implementação da laboração contínua a partir do final de agosto, que os trabalhadores querem que seja pago a 100%, tal como já é pago o trabalho ao sábado, mas a empresa pretende remunerar como um dia normal de trabalho.
Durante esta tarde ainda vai decorrer o terceiro plenário.
No caderno reivindicativo para 2019, a CT não só defende um aumento salarial de 4%, com um mínimo de 36 euros para cada trabalhador, como também reclama o pagamento do trabalho ao domingo a 100%, tal como o trabalho ao sábado, a par de outras reivindicações pecuniárias que passam pela melhoria de alguns prémios atribuídos pela empresa, e mais dois ou três dias de descanso, além dos 22 dias de férias.
Além destas reivindicações, a CT defende ainda a integração no quadro de pessoal, até setembro de 2019, de mais 400 trabalhadores com contrato a termo, a garantia da empresa de que não fará nenhum despedimento coletivo durante a vigência do acordo, bem como a entrega extraordinária da quantia de 100 mil euros para o Fundo de Pensões, a dividir de forma igual por todos os trabalhadores aderentes.
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