Os dados foram avançados por Benjamin Chan, à margem da cerimónia de posse esta manhã, em declarações aos jornalistas.

De acordo com a Rádio Macau, apenas 20 milhões de euros (2,07 milhões de patacas) foram pagos, a maioria relacionados com indemnizações por morte ou ferimentos.

“De acordo com as informações que temos, até 11 de setembro há pelo menos cerca de 19 mil casos de pedido de indemnização, envolvendo 2,9 mil milhões [de patacas]. Tem a ver com danos patrimoniais. Já foram aprovados 20 milhões de patacas de casos. Tem a ver com a morte e lesão corporal”, disse o novo presidente da Autoridade Monetária de Macau, que substituiu Anselmo Teng.

Segundo Chan, não há, até agora, queixas sobre as seguradoras, que não terão dificuldade em pagar as indemnizações: “Não é assim tão grave porque as despesas são assumidas pelas seguradoras do exterior. Não há uma situação grave em termos de situação financeira das seguradoras”.

No início do mês, o chefe do Executivo de Macau, Chui Sai On, tinha apresentado as estimativas do Governo sobre os prejuízos, no montante de 11,4 mil milhões de patacas (1,2 mil milhões de euros).

Após a passagem do tufão, o Governo de Macau criou um subsídio de 50 mil patacas (5,2 mil euros) para ajudar as Pequenas e Médias Empresas a fazer face aos estragos causados pelo tufão Hato.

Além deste abono, o Governo criou também uma linha de crédito, sem juros, para as PME afetadas até ao montante máximo de 600 mil patacas (cerca de 63 mil euros).

O tufão Hato atingiu Macau no dia 23 de agosto e causou dez mortos e mais de 240 feridos.