"Após os recentes rumores do mercado, o grupo LVMH — que tem as subsidiárias  Louis Vuitton, Christian Dior SE, Sephora, Fendi, entre outros — confirma que iniciou conversações preliminares sobre uma possível operação com a Tiffany", informa um comunicado divulgado esta segunda-feira.

"De momento não há nenhuma certeza de que as negociações serão concluídas com êxito", completa a nota.

O dono do grupo LVMH, o francês Bernard Arnault, fez uma oferta de 14,5 mil milhões de dólares à Tiffany no início de outubro, mas a empresa americana ainda não respondeu à proposta, informou à AFP uma fonte próxima das negociações.

A compra da Tiffany pelo grupo LVMH seria uma das maiores aquisições da empresa francesa, líder mundial no setor de luxo, presente na moda, vinhos, perfumes e cosméticos.

As discussões entre as duas empresas acontecem depois de o bilionário Bernard Arnault inaugurar uma fábrica da Louis Vuitton no Texas, numa cerimónia que contou com a presenças do presidente americano Donald Trump e da sua filha Ivanka.

No conjunto, o grupo LVMH e suas 70 marcas registou resultados recordes em 2018, com 46 mil milhões de euros de vendas e um lucro líquido superior a € 6 mil milhões.