“Nos próximos cinco anos pretendemos investir mais de 500 milhões de euros em produto, equipamento e infraestruturas”, disse Alexander Seitz, depois de destacar a importância da fábrica da Autoeuropa para a Volkswagen e para Portugal.
“Esta fábrica e a sua equipa estão preparadas para acompanhar a transformação da indústria automóvel com sucesso”, acrescentou Alexander Seitz, assegurando que a Volkswagen vai reorientar a sua produção com o objetivo de liderar a mobilidade sustentável a nível mundial - Volkswagen Accelerate.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que presidiu à cerimónia comemorativa dos 30 anos da Autoeuropa, congratulou-se com o novo investimento anunciado para a fábrica de automóveis de Palmela e sublinhou o clima de entendimento e colaboração que sempre se verificou em relação à Autoeuropa, entre os responsáveis da Volkswagen e os sucessivos governos portugueses.
O primeiro-ministro e o Presidente da República visitaram hoje a Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, ano e meio depois de terem prometido que regressariam este ano àquela empresa do distrito de Setúbal, que continua a ser o maior investimento estrangeiro realizado em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa visitaram a Autoeuropa no dia 13 de maio do ano passado. Na altura, o primeiro-ministro disse que haveria uma nova visita conjunta à fábrica no “primeiro ano do próximo mandato do senhor Presidente da República", sugerindo que Marcelo iria recandidatar-se e ser reeleito, o que se verificou.
Segundo o primeiro-ministro, em relação à Autoeuropa, "estabeleceu-se uma nova tradição de que o Presidente da República e o primeiro-ministro visitam-na em conjunto".
"Foi assim em 2016, no primeiro ano de mandato do Presidente da República, e foi agora no último ano do seu atual mandato. Tenho uma boa data simbólica a propor para fazermos uma terceira visita em conjunto e para partilharmos uma refeição com os colaboradores da Autoeuropa: A terceira data é no primeiro ano do próximo mandato do senhor Presidente da República", declarou na altura António Costa.
Na sua vez de intervir, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que estariam todos presentes, alegando “um espírito de equipa que se formou”.
"Nós vamos ultrapassar esta pandemia e os efeitos económicos e sociais este ano, no ano que vem, nos anos próximos. E eu cá estarei, e cá estaremos todos, porque isto é um espírito de equipa que se formou e que nada vai quebrar. Cá estaremos este ano e nos próximos anos a construir um Portugal melhor", declarou então o chefe de Estado.
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