Segundo explica o INE, “a dinâmica tão distinta dos resultados nestes dois meses é indissociável da diferença do número de dias úteis”: Em 2024, abril teve 21 dias úteis e março 20, enquanto em 2023 foram 18 e 23 dias úteis, pela mesma ordem.

Excluindo o agrupamento energia, o volume de negócios na indústria passou de uma redução de 12,6% em março para um crescimento de 6,9% em abril.

Por mercados, o índice de vendas com destino ao mercado nacional aumentou 3,9% e contribuiu com 2,4 pontos percentuais para a variação do índice total (-10,7% e -6,6 pontos percentuais em março).

Já as vendas para o mercado externo passaram de uma redução de 13,9% em março para um crescimento de 13,0% em abril, tendo contribuído com 4,9 pontos percentuais (-5,4 pontos percentuais no mês anterior).

Por agrupamentos, os bens intermédios aumentaram 2,5% e contribuíram com 0,8 pontos percentuais para a variação homóloga do índice total (em março, este agrupamento tinha registado a maior redução homóloga e o contributo mais relevante para a diminuição do índice agregado, respetivamente -16,5% e -5,7 pontos percentuais).

Por sua vez, os bens de consumo e a energia passaram de reduções de 10,1% e 9,6% em março para aumentos de 9,8% e 9,0% em abril, tendo originado contributos conjuntos de -4,7 pontos percentuais em março e 4,6 pontos percentuais em abril.

Quanto aos bens de investimento, cresceram 11,0%, após a redução de 8,7% observada em março, contribuindo com 1,9 pontos percentuais em abril e -1,6 pontos percentuais no mês precedente.

Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria teve uma variação de 1,1% (-17,1% em abril de 2023).

O emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria registaram variações homólogas de, respetivamente, 0,2% e 6,2% e 9,3% em abril (-0,2%, 6,8% e -8,5% no mês precedente).