Os resultados definitivos da sessão indicam o índice alargado Dow Jones Industrial Average a avançar 1,38%, para os 24.706,35 pontos.

O tecnológico Nasdaq ganhou 1,03%, para as 7.157,23 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 1,32%, para as 2.670,71.

Os investidores acolheram com entusiasmo informações publicadas na quinta-feira pelo Wall Street Journal, evocando uma eventual baixa ou supressão das tarifas alfandegárias norte-americanas impostas às importações provenientes da China, no quadro da guerra comercial bilateral.

A boa disposição dos investidores aumentou ainda mais depois de a agência Bloomberg ter divulgado uma alegada disposição chinesa de fazer recuar progressivamente o seu excedente comercial com os EUA, reduzindo-o a zero em 2024.

“Não teríamos todos estes sinais se não houvesse a antecipação de um real acordo”, comentou Karl Haeling, da LBBW.

A relação entre os dois países está em vias de “descongelamento”, consideraram, por sua parte, os analistas do Wells Fargo.

A relação bilateral tem sido dominada, desde há meses, por injúrias e tarifas alfandegárias punitivas de parte a parte.

Estas novidades permitiram aos índices ampliar os seus ganhos no conjunto da semana, com o Dow Jones a progredir 2,96%, o Nasdaq a ganhar 2,66% e o S&P500 a subir 2,87%, na que foi a quarta semana consecutiva de valorização, depois de um mês de dezembro caótico.

O S&P500 conseguiu superar esta semana o limiar técnico dos 2.600 pontos, que representava desde há semanas um valor simbólico que os investidores não conseguiam superar.

“Os investidores tinham fugido do mercado de maneira exagerada em dezembro. Agora, regressam e parece que estão a ignorar as más notícias”, afirmou Haeling.

Mas a queda da Tesla, em 12,97%, não passou despercebida, depois de o construtor automóvel norte-americano ter anunciado que ia eliminar sete por cento dos seus efetivos, o que representa mais de três mil empregos, em contexto de “futuro complicado”, nas palavras do seu presidente, Elon Musk.

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