Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,21%, para os 26.439,93 pontos.
Mais forte foi o avanço do tecnológico Nasdaq, que se apreciou 0,65%, para as 8.041,97 unidades.
Da mesma forma, o alargado S&P500 avançou 0,28%, para os 2.914,00 pontos.
A praça financeira de Nova Iorque beneficiou da nítida subida de dois valores emblemáticos, a Apple, que valorizou 2,06%, depois de uma recomendação positiva dos analistas do JPMorgan, e a Amazon, que inaugurou em Nova Iorque uma loja, subiu 1,93%.
A Alphabet, que é a casa-mãe da Google, com uma apreciação de 1,20%, a Facebook (1,13%) e a Twitter (1,41%) também deram o seu contributo.
Por outro lado, os investidores continuaram a digerir os anúncios feitos na quarta-feira pela Fed.
O banco central norte-americano, como antecipado pela maioria dos analistas, subiu na quarta-feira as suas taxas de juro pela terceira vez no ano em curso. E tornou a afirmar que as suas futuras decisões seriam tomadas em função dos indicadores económicos.
A este propósito, as estatísticas divulgadas hoje foram de bom augúrio.
A terceira estimativa do Departamento do Comércio confirmou que a economia dos Estados Unidos da América tinha crescido 4,2% no segundo trimestre.
As encomendas industriais de bens duradouros nos EUA subiram claramente em agosto.
Ao contrário, as inscrições semanais no subsídio de desemprego voltaram a crescer. Porém, na semana anterior, tinham descido para o mínimo de quase 50 anos.
“A economia norte-americana continua a mostrar-se vigorosa”, “os empregos são sólidos”, “a inflação está sob controlo e as taxas de juro relativamente baixas”, são frases de Terry Sandven, especialista do mercado acionista no U. S. Bank Wealth Management.
Ao mesmo tempo, “os lucros das empresas continuam a subir, a um ritmo de 20% neste ano”, acrescentou.
Tantos elementos que deixam pressagiar, na sua opinião, uma subida dos índices pelo menos até ao final do ano.
Ao contrário, a bolsa pode cair se as tensões comerciais começarem verdadeiramente a fazer-se sentir nos resultados trimestrais das empresas ou se as eleições de meados do mandato presidencial nos EUA provocarem uma grande alteração no Congresso norte-americano, acrescentou.
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